O Ministério da Saúde divulgou, na última terça-feira (5), o primeiro informe epidemiológico de 2016 sobre os casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika. As informações são referentes aos dados até o dia 02 de janeiro. Desde o início das investigações, foram notificados 3.174 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 684 municípios de 21 Unidades da Federação.
Preocupado com os números alarmantes, o deputado federal Mandetta (DEM/MS) aponta ações importantes que o poder público deve adotar para combater a doença.
"Precisamos alocar recursos para o enfrentamento dessa grave situação e iniciar o debate em relação ao LOAs, pois essas crianças serão muito dependentes da assistência social. Vamos ter que aumentar o período de licença maternidade dessas mães de 6 meses para 1 ano; provocando também o governo para que imediatamente se faça convênios com o sistema de saúde americano e inglês para produção de uma vacina, além das recomendações importantíssimas para o combate implacável ao mosquito da dengue.", declarou.
O parlamentar também sugeriu aos casais que puderem fazer o planejamento familiar que adiem a gravidez para o segundo semestre de 2016. Segundo ele, de janeiro a maio, são registrados 70 por cento dos casos de dengue, chikungunya e zika no país e é preciso aumentar o cuidado nos três primeiros meses de gestação.
Assessoria de Comunicação
Data: 08 / 01 / 2016